terça-feira, 30 de abril de 2019

Concurso de Poesia Interescolas 2019



O júri da escola selecionou, de acordo com o regulamento, um poema em cada escalão, para a fase seguinte.


EM SONHOS…NÃO HÁ CERTEZA

Sonhava muito. A sonhar,
via sempre o teu olhar
cheio de graça e beleza.
E despertava risonha
Olhava, tudo era um sonho.
Em sonhos…não há certeza.

Ficava assim pensativa,
um tanto meditativa
depois cheia de tristeza,
tentava outra vez dormir
via teus lábios sorrir….
Em sonhos…não há certeza.

Parecia ouvir-te falar,
sentia o teu respirar
o teu cheiro de pureza.
De alegria delirava
e, de repente acordava.
Em sonhos… não há certeza.

Sonho é um desejo divino,
sonho é um canto é um hino
por quem foi e nos deixou.
Sonho é triste para quem
sente saudades de alguém,
que partiu e não voltou….
Com lamentável surpresa
Em sonhos…não há certeza.                                                               

Dani
Escalão M


Homem de garra

Das fendas do tempo e da usura,
Se ergueu em absoluto o mal,
Que tudo deixou sem cura
E entristeceu o pobre liberal.

Almeida de garra e temores,
De eras passadas cantas dores,
Que agora são só rancores
E a alma me ilustram de cores.

Guerreiro desaventurado,
Que em vão e por tudo lutaste,
Já na guerra te aventuraste,
Mas pelo amor apunhalado.

Oh! Santa pátria ingrata
Que em vergonha sempre o afogaste,
Tudo e por tudo lho tiraste:
Quem compraz em humilhar, mata!

Duarte Rocha
Escalão I


O meu avô

Podes não estar aqui
Mas vais estar no meu coração
Nunca te vou esquecer
Deste-me inspiração.

Tu vais ser a minha estrela
E levar-me ao meu destino
Quero voltar a ver-te
És o meu menino.

Leva-me contigo
Para perto de ti
Naquele dia horrível
Tristeza eu senti.

Mariana Gomes Alves Rodrigues
Escalão G


(Sem título)

Perco-me na memória que
Na tua imagem incide
Morrerei eu, por amor?
Como posso combater o
Que o meu frágil coração decide?
Sinto com intensidade
Toda a saudade que o
Coração de outro sentiu.
E dói-me, dói-me saber
que amor o meu coração
nunca viu.

Desvaneces, a tua
imagem já não é nítida.
Aliás, só sei nitidamente
uma coisa:
Nunca me olharás…
Como poderás tu notar-me?
Tremo, não consigo estar atento.
Para! Como poderás ser real e irreal
ao mesmo tempo?

Ferves-me! Irritas-me!
Suspiro…
Somos tão superficiais!
Lembro-me da nossa noite!
Foi um erotismo tão fatal!
Mas amor,
sabes o que me dói mais?
Não posso transformar
o irreal em real…
                                                                   
Valentino Veiga
Escalão J

quarta-feira, 3 de abril de 2019

TODOS LEEM!



REPORTAGEM


E todos...ou quase ...leram!

Estou a ler!
Estamos a ler!

Nós também!

Este livro é mesmo engraçado!
Pausa para...ler!

Lendo...viajo!

Xiu! Estamos a ler!

Neste BAR, lê-se!

Ainda há livros, mas não demorem!