E lá em baixo acontece qualquer coisa de inusitado! Duas
turmas do 9º ano da ESAG ouvem atentamente ler poesia! Durante noventa minutos ouviram
e … leram poesia! Diga-se, em abono da verdade, que o nosso convidado,
professor Rafael Tormenta, prendeu a atenção dos alunos com o seu modo
cativante de declamar.
Ao lado do nosso ilustre convidado, atenta à atividade de
leitura que está a decorrer no espaço improvisado da Biblioteca, encontra-se a
professora Manuela Roseira, que, integrando a equipa da BE, ajudou a dinamizar
esta iniciativa.
“Eles e elas – os alunos - não gostam de poesia.” Ouve-se,
por vezes, dizer. Como se fosse uma sentença ou verdade irrefutável, ou, pior
ainda, uma fatalidade. Então porque estão – eles e elas – perfilados e em
conjunto com o nosso convidado a ler POESIA?! Foram convidados a ler e
fizeram-no com agrado, sem preparação, mas com gosto e entusiasmo. Todos os
presentes, colegas e professores puderam testemunhar este facto.
Foi uma manhã de festa e de celebração da POESIA! As quatro
turmas do 9º ano ( C, E, D e B) , as suas professoras (Arminda Araújo, Rosa
Costa e Manuela Roseira), o professor bibliotecário (José varela) e o nosso
convidado especial – o professor Rafael Tormenta deram corpo e voz a esta
iniciativa.
A manhã já ia alta, a temperatura quer por isso mesmo quer
porque a poesia desperta sentimentos e emoções que nos aquecem subia e fazia
com que o nosso convidado, sentindo-se em casa, se livrasse do peso da roupa
excessiva! Os alunos e as alunas continuavam a responder positiva e atentamente
aos convites à leitura! Ah se se pudesse mostrar integralmente as expressões de
contentamento dos seus rostos! Ver-se-ia como a poesia, geradora de
sentimentos, por natureza interiores, fazia palco das faces, onde as emoções se
manifestavam e eram assim partilhadas. “O poeta é um fingidor.” Dizia o Pessoa,
mas como ele, também nós sabemos que finge, não fingindo que finge e/ou
fingindo que finge….
Em suma, entre ficções e realidades, aconteceu uma manhã em
que eles e elas, os alunos, ficaram mais ricos como pessoas, devido às
experiências únicas que viveram e partilharam.
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